«No âmbito da nossa parceria com o governo venezuelano, já se falou na construção de uma fábrica lá e da transferência de tecnologias, mas a nossa principal preocupação não é vender um computador, é fazê-lo para melhorar a educação e os serviços», disse o administrador da empresa João Paulo Sá Couto.
No entanto, o porquê do distanciamento do Governo português é uma incógnita. A JP Sá Couto fez mesmo questão de descartar qualquer opinião ou responsabilidade na forma como o processo de aquisição dos computadores por parte dos alunos é feita. Quem paga, afinal, os custos de produção do «Magalhães» é uma pergunta que continua sem resposta.
O responsável pela Intel em Portugal, Nuno Martins, também preferiu salientar a «missão de apoiar» da sua empresa, que «não espera quaisquer contrapartidas por parte do Governo português». A JP Sá Couto referiu ainda que se iniciaram contactos com Angola, Moçambique, Líbia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Luxemburgo, Hungria, Roménia e Macau para exportação dos «Magalhães».
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