«Essa notícia não tem o mínimo fundamento», vincou Manuel Pinho no final da reunião do Conselho de Ministros, questionado sobre a possibilidade, hoje noticiada pelo «Diário Económico», de o grupo Peugeot-Citroen deixar de produzir na fábrica de Mangualde, noticia a agência «Lusa».

Manuel Pinho adiantou, de resto, que «a muito curto prazo» vai ser assinado um contrato de investimento com o valor aproximado de oito milhões de euros para modernizar as instalações da fábrica.

Paralelamente, estão em curso negociações para a ampliação dos terrenos em que actualmente funciona a unidade industrial.

«O Governo tem seguido muito atentamente e de uma forma construtiva a s ituação da PSA (...) não há qualquer indicador no sentido negativo», declarou.

Esta manhã, um dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos e trabalhador da Citroen adiantou à «Lusa» que a Câmara de Mangualde e o Ministério da Economia avançarão para a expropriarão dos terrenos de que a empresa precisa, caso não exista acordo para a venda.

Jorge Abreu afirmou que a Citroen continua a negociar com os proprietários a compra dos terrenos contíguos às suas instalações em Mangualde, mas que haverá expropriações se as negociações falharem.

«Temos a confirmação por parte da autarquia de Mangualde e do Ministério da Economia que, se não houver outra solução, avança-se mesmo para a expropriação dos terrenos», afirmou.