«Estamos cobertos pelo plano civil de emergência, no qual temos prioridade», referiu fonte oficial da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) à Agência Financeira.
No entanto, para já, a empresa diz que está «perfeitamente abastecida até porque 52% da frota de 493 autocarros são movidos a gás natural e que, por sua vez, reabastecem através de condutas». Ainda assim, a mesma fonte diz que os autocarros a gás natural não são suficientes para garantir todas as carreiras.
E adianta: «Temos autonomia para 20 dias. O nosso consumo médio por cada dia útil é de 20 mil litros. Os nossos quatro reservatórios têm 50 mil litros cada um».
No que toca aos transportes colectivos em Lisboa, a Carris assegura que está abastecida para aguentar mais uma semana caso a situação não seja regularizada, mas mostra-se despreocupada. «Por enquanto não estamos preocupados porque não estamos a sentir nada com a falta de carburantes. Não sei se continuará, mas se assim for, virá a haver problemas», referiu fonte oficial à AF.
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