Segundo o relatório do BAD, a recuperação das economias dependerá das medidas de estímulo que os governos locais adoptem, avançou a Lusa.
De acordo com o documento, a economia da Ásia, com excepção da do Japão, vai crescer, este ano, uma média de 3,4 por cento, previsão muito abaixo da anunciada em Setembro passado, quando apontava para os 7,2 por cento.
No ano passado, as economias asiáticas registaram, em conjunto, uma expansão de 6,8 por cento e em 1998, quando uma crise financeira estalou na Tailândia e se estendeu ao resto da região, o crescimento económico foi de 0,2 por cento.
«Há muitos riscos associados ao panorama global», admitiu o presidente do DAB durante a apresentação do relatório.
«A eficácia das respostas globais contra a crise continua uma incerteza. A adopção de políticas proteccionistas converteu-se numa preocupação», acrescentou.
Os dados apresentados pelo BAD incluem a economia da China, considerada o maior motor de crescimento económico da região, que deverá crescer 7 por cento em 2009, abaixo dos 9 por cento do ano passado.
De acordo com o documento, as economias asiáticas poderão dar sinais de recuperação a partir do próximo ano e alcançar um crescimento médio de 6 por cento.
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