A Efacec e a Soares da Costa integram um novo consórcio que vai concorrer à construção e gestão do novo aeroporto de Lisboa, em Alcochete, revelou à «Lusa» o presidente-executivo da Efacec, Luis Filipe Pereira.

O consórcio vai concorrer «a tudo o que houver para fazer» no novo aeroporto de Lisboa, acrescentou o responsável, sem adiantar mais pormenores.

Contactada pela agência, fonte oficial da Soares da Costa disse que a construtora mantém «vários contactos com empresas nacionais e estrangeiras», mas que «não há ainda um consórcio fechado em condições de ser divulgado».

A mesma fonte escusou-se a adiantar as empresas nacionais e estrangeiras com quem a Soares da Costa tem mantido contacto.

A Efacec e a Soares da Costa integrarão assim um novo consórcio concorrente ao consórcio Asterion, liderado pela Mota-Engil e pela Brisa.

O consórcio Asterion, que vai concorrer à concessão da ANA e à construção do novo aeroporto de Lisboa, integra ainda as construtoras MSF, Lena, Somague, o Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES), a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

As participações no consórcio são, actualmente, 23,625 por cento para a Brisa e Mota-Engil, 15,75 por cento para a Somague, 9 por cento para a CGD e o BCP e 5 por cento para a MSF e Lena Construções.

Estas participações podem ser alteradas, uma vez que a gestora do aeroporto de Changi, em Singapura, está a negociar a entrada no consórcio Asterion.

De acordo com o calendário previsto pelo Governo, o novo aeroporto, que representa um investimento de cerca de 3 mil milhões de euros, deverá estar concluído em 2017, data prevista para o início da exploração.