Pelo menos dez mil pessoas ficaram sobre escombros e outras 1500 morreram na cidade de Mianzhu, uma cidade da província chinesa de Sichuan, uma das mais atingidas pelo sismo de segunda-feira na China.

Segundo a agência Nova China, Mianzhu foi uma das cidades que mais sofreu com o abalo de segunda-feira, até porque se localiza a cerca de 30 quilómetros do epicentro do sismo, avança a «TSF».

A agência Nova China fala também de cerca de mil professores e alunos desaparecidos no distrito de Beichuan, após o desabamento de uma escola a poucas dezenas de quilómetros do epicentro do sismo.

De acordo com responsáveis locais citados por esta agência, cerca de 80 por cento das construções locais desabaram, havendo informações que tremor de terra terá provocado milhares de mortos.

Por seu lado, em Shifang cerca de 500 pessoas perderam a vida e outras duas mil ficaram debaixo de escombros, tendo outras três mil escapado da tragédia com ferimentos.

A Nova China dá ainda conta de milhares de vítimas atingidas pela queda de uma fábrica de turbinas a vapor em Hanwang, perto de Mianzhu, também na província de Sichuan.

Último balanço

O último balanço oficial citado pela Nova China dá conta de 9219 mortos em oito regiões do país, um balanço emitido pelo Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, e que se refere a sete províncias e um município autónomo.

Segundo este balanço, 8993 das 9219 mortes ocorreram na província de Sichuan, onde se localizou o epicentro do sismo de segunda-feira de 7,8 na escala de Richter.

De acordo com a agência Nova China, mais de 50 mil soldados do exército já foram mobilizados para ajudar nas operações de socorro deste sismo que devastou o sudoeste da China, devendo o Exército de Popular de Libertação pôr à disposição cerca de duas dezenas de aviões.