Vem aí uma nova crise em torno do «ouro negro» num prazo de cinco a dez anos. O diagnóstico é de um relatório do Royal Institute of International Affairs, de Londres, que refere ainda que a referida tensão pode apenas ser evitada se houver uma quebra acentuada da procura.

De acordo com a agência «EFE», o estudo revela que os investimentos em novas provisões foram até agora insuficientes e a tendência de uma «nacionalização de recursos» não é positiva.

Outro factor que contribui para o preço mais caro do petróleo é a resistência dos governos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) em intervir nos mercados energéticos.

Para prevenir a crise, o Royal Institute of International Affairs apela a uma melhor utilização de fundos soberanos e a integração dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no mecanismo de emergência da Agência Internacional da Energia (AIE).

O crude segue a desvalorizar 2,27 euros para os 117,75 dólares, enquanto, em Londres, o brent perde 2,45 dólares para 115,41 dólares.