Fonte oficial da TAP, que detém a PGA, disse à que a companhia aérea foi obrigada a cancelar 28 dos 53 voos previstos, mas assegurou o transporte dos 3 mil passageiros que tinham reservas, através de voos fretados a outras empresas.
Para o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), a adesão «inequívoca» à greve demonstra que a razão está do lado dos pilotos.
Acusação de «reprogramação agressiva de voos»
Num comunicado, o SPAC lamenta, no entanto, não poder adiantar números exactos sobre o impacto da greve na operação da PGA «porque foi vedado o acesso ao planeamento de voos» e acusa a empresa de ter feito uma «reprogramação agressiva dos voos» recorrendo a pilotos com contratos precários e transferindo os passageiros para outros voos.
Os pilotos reivindicam a adopção de um Regulamento de Utilização «responsável e seguro», que inclua «tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada», afirmando que estão em causa «a segurança de voo, a integridade de vidas humanas, a salvaguarda dos equipamentos de voos e a imagem da empresa».
Os pilotos da PGA decidiram, sexta-feira, em Assembleia Geral intensificar o conflito com paralisações de 24 horas nos dias 14, 16, 18 e 19 de Abril.
Vão também abster-se de realizar períodos de serviços de voo repartido ( split duty), a partir de 14 de Abril, por tempo indefinido.
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