Os estrangeiros originários de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) são os principais beneficiários destas prestações sociais, com 5.122 indivíduos, seguidos do Brasil (4.482) e da Europa do Leste (4.014).
Face igual período do ano passado, verifica-se uma queda, de 42,5 por cento, do número de concessões a beneficiários com origem nos países dos PALOP e de 34,2 por cento no caso dos brasileiros.
O número de beneficiários da Europa de Leste, por sua vez, atingiu os 4.014, o que representa uma diminuição de 41,8 por cento no período em análise.
Do total de prestações de desemprego da Segurança Social atribuídas a estrangeiros, cerca de 60 por cento correspondem a subsídios de desemprego e os restantes a subsídio social (inicial e subsequente), atribuídos a famílias com baixos rendimentos.
Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo é a que concentra o maior número de beneficiários de nacionalidade estrangeira, com 9.456 indivíduos, seguido do Algarve (2.676) e Centro (1.659).
Mais de 400 mil vivem em Portugal legalmente
Açores, Madeira e Alentejo são, de acordo com os dados disponibilizados, as regiões do país com menor incidência deste tipo de beneficiários.
De acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), há dois anos viviam legalmente em Portugal cerca de 435 mil estrangeiros, dos quais 73 mil eram brasileiros, 68 mil cabo-verdianos e 42 mil ucranianos.
Entre os imigrantes registados em 2006, pouco mais de metade (62 por cento) estava integrado no mercado de trabalho.
RELACIONADOS
Crise provoca «abandonos significativos» de imigrantes na Europa
Bruxelas dá 20 milhões a Portugal para integrar imigrantes
Sonae Indústria despede 42 trabalhadores
Sonae Indústria não está imune a despedimentos
Oliveira no Parlamento para explicar despedimentos
Desemprego em Espanha pode agravar-se para 19% em 2010