O presidente do Real Madrid, Ramón Calderón, admitiu esta terça-feira que o seu clube fará marcha-atrás na tentativa de contratação de Cristiano Ronaldo, depois de o Manchester United ter ameaçado com uma queixa para a FIFA, caso os «merengues» continuassem a alimentar notícias sobre o interesse num jogador que os «red devils» consideram inegociável: «Não fizemos nem vamos fazer alguma coisa contra a vontade de um clube amigo como é o Manchester United», afirmou o dirigente «merengue» em declarações à imprensa espanhola.
Adiantando que o Real Madrid «nada tem que ver com este asunto», Calderón salientou que «a relação com o Manchester United é magnífica» e que o clube de Madrid «não fará o que também não gostaria que lhe fizessem. Não vamos entrar em conflito: se um clube não quer vender um jogador, por que razão iríamos insistir em que o fizessem?»
ManUnited ameaça queixar-se à FIFA por causa de Cristiano Ronaldo
Schuster: «Cristiano Ronaldo é a grande prioridade do Real»
Calderón arrefeceu assim as expectativas dos adeptos «merengues» e do próprio técnico Bernd Schuster em relação à contratação mais apetecida, acrescentando que o clube não tem pressa para movimentar-se no mercado: «Teremos tempo para tratar de contratações», acrescentou.