É o sobe e desce nas bolsas. A praça nacional continua a ser marcada pela instabilidade, num dia de forte volatilidade. Apesar de ter acordado com um sentimento positivo e de ter estado a disparar mais de 4%, pouco tempo depois da abertura, acabou por não conseguir agarrar os ganhos e está agora a perder.

O PSI20 recua por esta altura 0,33% para os 6.933,33 pontos, mas já tocou por breves instantes o solo positivo. A verdade é que a insegurança voltou às praças mundiais com mais notícias que confirmam o agravamento da crise financeira na Europa.

Europa segue no verde à excepção de Lisboa

Em Londres, a informação de que responsáveis de grandes instituições financeiras estiveram reunidas de emergência esta madrugada com o Governo levou a uma queda das acções dos bancos na bolsa. Mesmo assim, o FTSE inglês avança por esta altura 1,74%, o IBEX espanhol soma 2,04%, o CAC francês trepa 1,05% e o DAX alemão progride 0,78%. Recorde-se que a Europa começou a atenuar os fortes ganhos da abertura, logo depois de se saber que a Islândia anunciou a nacionalização do Landisbanki Islands, o segundo maior banco de crédito do país.

Na Ásia, as bolsas terem encerraram a negociar em terreno negativo penalizadas pelo agravamento da crise financeira. Os índices japoneses Nikkei e Topix recuaram, respectivamente, 3,03% e 2,15%. Na China, o Shanghai cedeu 1,40% e CSI caiu 0,36%, depois dos bancos centrais da Austrália e do Japão terem injectado mais 11 mil milhões de dólares no sistema financeiro.

Galp é das que mais penaliza

Em Lisboa, a penalizar por esta altura estão as acções da Gap Energia que cedem 4,50% para os 9,02 euros e as do BCP que recuam 1,81% para os 1,02 euros.

Também os títulos da Portugal Telecom (PT) caem 1,17% para os 6,47 euros, tal como os da Zon Multimédia e Sonaecom que deslizam 5,49% e 3,72%, respectivamente.

Nota ainda para a Mota-Engil que desvaloriza 6,48% para os 2,58 euros e para a Sonae SGPS que tomba 4,71% para os 0,44 euros.

Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em alta.