A garantia foi dada pela própria operadora, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, a 30 de Outubro as acções da PT passam a transaccionar em Bolsa sem direito a acções PT Multimédia.
Por outro lado, o «record date» para determinação dos accionistas da PT com direito a receber acções PT Multimédia ocorre a 1 de Novembro.
Já a transferência das acções da PT Multimédia para a conta dos accionistas (através da Central de Valores Mobiliários) está apontada para 7 de Novembro.
Assim, a PT informa que «a cada accionista serão atribuídas 0,176067 acções da PTM por cada acção detida no capital social da PT no dia 1 de Novembro». O número de acções resultante do factor de atribuição será arredondado por defeito, depois de calculada a retenção na fonte a aplicar nos termos abaixo descritos, para o número inteiro de acções mais próximo, com o correspondente diferencial a ser pago em dinheiro.
Do ponto de vista fiscal, o «spin off» da PT Multimédia configura «um dividendo em espécie pelo que cada accionista da PT estará sujeito à retenção na fonte de imposto nos termos legais, devendo o imposto retido na fonte ser liquidado em dinheiro», esclarece a PT.
Na Bolsa de Lisboa, a PT encerrou a liderar os ganhos, valorizando 3,60% para os 10,35 euros. Já a PT Multimédia fechou a ganhar 0,48% para os 10,50 euros.
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