Francisco Pavon deixou o Real Madrid e rumou ao Saragoça. O defesa-central assinou por quatro anos, depois de ter visto o seu espaço de acção no Bernabéu ainda mais reduzido com a chegada de reforços mediáticos como Pepe ou Metzelder. Mas a saída de Pavon marca também simbolicamente o ponto final naquela que foi a política dos «galácticos».
Pavon nunca fez parte da constelação de estrelas que foi o Real Madrid de Florentino Perez. Muito pelo contrário: era um jogador jovem, nascido e criado no Real Madrid, um produto da «cantera». Mas o seu nome foi utilizado por Florentino Perez, no lema que usou para definir a política no clube: gastar rios de dinheiros em craques e juntá-los aos «canteranos». Era a política de «Zidanes e Pavones».
Zidane e vários outros craques, de Ronaldo a Beckham, passando por Figo, já partiram. Agora sai também Pavon, que na última época não foi opção para Fábio Capello e decidiu mudar de vida. Vai juntar-se a Ayala, outro reforço defensivo do Saragoça.