* Por Humberto Dias

O plantel do Nacional realizou esta terça-feira mais uma sessão de trabalho tendo em vista a preparação para a deslocação ao estádio do Dragão, num apronto que não contou com a presença de Miguel Rodrigues, jogador que se encontra ao serviço da selecção nacional sub-21.

Além do internacional, também Marçal está a contas com problemas físicos, tendo realizado tratamento a um problema na virilha que o assolou, juntando-se assim a Edgar Abreu e Jaime na lista a cargo do departamento médico do clube.

Ainda antes da sessão de treino, o venezuelano Mário Rondon abordou esta longa paragem que o clube está sujeito, fruto dos compromissos da selecção e da prematura saída da taça de Portugal, ressalvando que esta «poderá ser útil para descansar e preparar o jogo do Porto com mais detalhe, de modo a não falhar nos detalhes que falharam com o Benfica e com o Olhanense.»

Mário Rondon, apesar de acreditar que a paragem até é benéfica para o plantel, explica que o ideal seria jogar logo no imediato: «Nós queríamos era jogar já e chegar mais à frente na tabela», disse, isto mesmo tendo em conta que, nesta altura, o Nacional está «numa boa posição mas os jogadores querem sempre mais.»

Ora, é com esta ambição que o Nacional prepara a deslocação ao Dragão, reduto onde o avançado não tem dúvidas sobre os objetivos a alcançar: «Somos uma equipa ambiciosa e por isso queremos sempre mais. Vamos ao Dragão com o intuito de trazer os três pontos«, afiança.

Contudo, não esconde que este será um jogo deveras complicado e nem a confirmada ausência de Mangala poderá trazer vantagem para a formação alvi-negra: «O importante é a nossa equipa. Fazermos o nosso jogo. O Porto tem um plantel grande com um orçamento diferente do nosso. Não vai jogar o Mangala vai jogar outro no lugar dele», começou por explicar, acrescentando: «O Porto está em primeiro lugar e por isso é o mais forte da liga portuguesa.»

Apesar de ainda só ter um terço do campeonato cumprido, alguns dos atletas do clube são já cobiçados por outros clubes, fruto do bom início de temporada que têm estado a realizar, mesmo tendo em conta que nos últimos jogos as coisas não têm corrido de feição, algo que Rondon encara com naturalidade: «O Nacional tem sempre jogadores cobiçados, como eu, o Mateus, o Candeias, porque sempre fazemos bons campeonatos, fazemos golos, coisas importantes para o clube», começou por referir, explicando, a finalizar, que a saída de qualquer um dos jogadores «depende do outro clube mostrar interesse e chegar uma boa proposta», quer para os atletas, quer para clube.