[O que lhe pareceu esta vitória?]

Alcançámos o objetivo, em termos do triunfo, não totalmente em relação à qualidade com que nos conseguimos exibir.

Acabámos por melhorar na segunda parte. Sabíamos o que íamos encontrar, com uma defesa demasiado baixa. É fácil prever o que vamos encontrar; é mais difícil dar a volta à situação.

Claro que, quando e se marcássemos nas ocasiões que tivemos na primeira parte, o jogo poder-se-ia tornar mais aberto e simples de jogar.

Não aconteceu e tivemos de trabalhar mais, mas, quando o golo surgiu, as coisas acabaram por ser tornar mais simples.

[O que faltou na primeira parte para corresponder aos desejos do Rui Jorge?]

Faltou melhor qualidade de execução: falhámos passes que não devíamos ter falhado. Precipitámo-nos em alguns momentos, não tivemos dinâmica e intensidade em algumas segundas bolas.

É difícil quando o espaço não é muito conseguir um jogo fluído, mas acho que podíamos ter feito melhor.

[A seleção fica motivada para terça-feira com esta vitória?]

São seleções com valores diferentes. A qualidade dos jogadores das Ilhas Faroé não se compara com a qualidade dos nossos jogadores.

A Croácia [adversário de terça-feira] já estamos a falar de uma seleção com níveis idênticos ao nosso, jogadores de qualidade, mas é destes jogos que nós também gostamos para aferir a nossa qualidade.

[Houve quatro estreias: João Carvalho, Gustavo Sá, Chermiti e Martim Neto. Ficou satisfeito com o contributo destes jogadores?]

Mesmo em termos de treino, têm correspondido com qualidade. Marcámos quatro golos, três deles com jogadores que ainda pertencem à próxima geração e é sempre bom quando isto vai acontecendo porque eles se vão integrando.

Ajudaram a equipa quando entraram e isso é importante para todos.