Rui Miguel é um dos nomes mais sonantes nos reforços já conhecidos até ao momento, no Paços de Ferreira. O médio português de 29 anos está de volta depois de duas temporadas no estrangeiro, onde passou por três clubes de outros tantos países diferentes.

Deixou o V. Guimarães no final da temporada de 2010/11 e seguiu para o Krasnodar, da Rússia. A meio do ano mudou-se para a Roménia, para o Astra Ploiesti e na época que recentemente terminou jogou no AEL Limassol, do Chipre.

Por isso, em conversa com o Maisfutebol, não tem grandes dúvidas: regressar a Portugal era uma vontade assumida.

«Estava um pouco ansioso por voltar a Portugal. As últimas duas épocas no estrangeiro não foram fáceis para mim e é sempre bom voltar ao nosso país e estarmos junto das pessoas que gostamos, da família. Esse apoio é muito importante», garante Rui Miguel.

A escolha recaiu no Paços de Ferreira, um clube que conhece por dentro e por fora. Na temporada de 2008/09 vestiu a camisola amarela dos «castores», mostrou serviço e seguiu para Guimarães. Regressa a tempo de ajudar ainda mais o clube a palmilhar terreno na Liga e, agora, na Europa do futebol.

«Tenho o maior orgulho em estar aqui, com esta gente. É uma casa com uma identidade muito própria que voltou a acolher-me muito bem, tal como aos novos jogadores que estão aqui pela primeira vez. Sinto o grupo muito motivado», confessa.

E o facto de o Paços de Ferreira disputar uma competição como a Liga dos Campeões não pesou mais do que qualquer outro aspeto na hora de escolher. A garantia é do próprio jogador.

«Não foi pelo Paços estar na Champions que decidi regressar. Em Portugal há poucos clubes como este, poucos clubes que me motivavam. O grande motivo para voltar foi já conhecer o clube. Conhecer a estrutura, as pessoas e a forma de trabalhar», explica.

Também por isso, evita falar em objetivos pessoais. «O mais importante são os coletivos», justifica, apontando a uma rápida manutenção como a principal meta.

«Espero que a temporada corra pelo melhor. Depois de conseguirmos a manutenção veremos o que dá para conseguir mais. Até lá não vamos pensar em mais nada», conclui.