O atleta norueguês Daniel-Andre Tande sofreu, na quinta-feira, uma queda aparatosa a cerca de 100 quilómetros por hora, durante a etapa de Planica da Taça do Mundo de salto de esqui, na Eslovénia.

O campeão olímpico por equipas nos Jogos de Inverno de Pyongyang, em 2018, desequilibrou-se já quando estava no ar e, após a queda, foi assistido cerca de meia-hora no local, colocado em coma induzido e depois hospitalizado. Segundo a televisão alemã ZDF, Tande, de 27 anos, teve de ser reanimado com uma massagem cardíaca.

A primeira atualização dada sobre Tande foi feita pela organização da prova, através do Twitter, na tarde de quinta-feira.

«A condição clínica de Daniel-Andre Tande depois da queda é estável. Ele foi transportado para o Centro Médico de Liubliana de helicóptero para mais testes e tratamentos», referiu a FIS Ski Jumping.

O team manager norueguês, Clas Brede Braathen, afirmou também que Tande sofreu uma fratura na clavícula, mas que não havia lesões que pudessem colocá-lo em risco de vida nos testes iniciais. «O Daniel vai manter-se em coma induzido pelo menos até amanhã para reduzir os níveis de stress no cérebro», afirmou Braathen, à estação televisiva norueguesa NRK.

Ao final da tarde de quinta-feira, a FIS emitiu a última comunicação oficial sobre o estado de saúde, dada pelo médico Tomislav Mirkovic.

«O Daniel foi admitido na ambulância inconsciente, teve de ser intubado e ventilado mecanicamente. Depois da estabilização, transportámo-lo de helicóptero para o Centro Médico Universitário em Liubliana. Os testes preliminares são promissores, agora vamos esperar 24 horas [ndr: até à tarde desta sexta-feira] para repetir os testes. Iremos saber mais amanhã [hoje] à tarde», expressou.

A queda de Daniel-Andre Tande [imagens sensíveis]: