Os investigadores descobriram o código genético de células tumorais, a partir de 149 doentes, que compararam com células saudáveis, de acordo com o estudo dos cientistas norte-americanos, citado pela agência France Presse.
O cancro do esófago (que liga a faringe ao estômago) tem uma taxa de sobrevivência de cinco anos para apenas 15-20 por cento dos casos.
Este tipo de cancro tem frequentemente origem na doença «esófago de Barrett», que é causada por refluxo ácido crónico - refluxo do conteúdo estomacal, no qual estão presentes ácidos e secreções bilio-pancreáticas - e a sua incidência aumentou 600 por cento nos últimos 30 anos, sobretudo nos países ocidentais, segundo o estudo divulgado no domingo.
«Descobrir as mutações ajuda-nos a compreender o cancro (¿) Também pode ajudar-nos a encontrar novas terapias», disse à agência France Presse Adam Bass, da Harvard Medical School, co-autor do estudo, a maior análise genética deste tipo de cancro.
O cancro do esófago mata anualmente cerca de 400.000 pessoas em todo o mundo.
LUSA
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