«O título será ganho quando matematicamente o atingirmos. Até lá, não há festejos. Ainda falta o Benfica-F.C. Porto. Temos de ganhar à Académica, porque se não vencermos vamos à Luz com uma diferença que não queremos. Se desistiram e apostam na Liga Europa que o demonstrem no onze que vai jogar contra o F.C. Porto. O campeonato ainda não fechou. Em Espanha também já fechou e voltou a abrir outra vez. É a diversão do abre e fecha...», resumiu.
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Por isso, Villas-Boas espera rapidamente somar os pontos necessários para adicionar o primeiro título de campeão nacional ao seu ainda curto curriculum.
«Estamos orgulhosos do nosso percurso, mas facilmente ele se torna negativo se não ganharmos nenhuma competição. Do sonho rapidamente se passa ao pesadelo, por isso há que adicionar troféus», frisou.
O técnico aproveitou, de resto, a ocasião para desmistificar um habitual rótulo colado na si. Apesar do passado como observador da equipa técnica de José Mourinho, Villas-Boas garante que não é diferente dos outros treinadores nesse aspecto.
«O meu passado é a observação, mas não sou um obcecado. Esse é um rótulo que se cola. Como venho daí pensam que trabalho os adversários até à exaustão, o que não é verdade. Tenho o privilegio de trabalhar com jogadores acima da média, que me dão garantias. Trabalho os adversários como qualquer outro treinador», explicou.
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