Subordinada ao tema «O Fenómeno Web 2.0», a sessão tentou ilustrar as novas tendências «on-line», deixando antever que a Internet começa a surgir como espaço comunitário de relevo: «A Web deixou de ser um conjunto de páginas e catálogos para ser um gigantesco grupo de serviços que obtém a sua capacidade de processamento aos humanos que a eles estão ligados», sublinhou Nuno Fórneas.
Contudo, o rumo parece ser o de «não haver um portal único, mas caminhar-se para a personalização».
Como exemplo das comunidades on-line emergentes, o representante da Novabase deu os exemplos da «Wikipédia», do «Second Life» ou de sites que utilizam a tecnologia do «Google Earth» para internacionalizarem negócios imobiliários.
«Nestes mecanismos de colaboração aberto, quando se esperava que pudesse haver muita entropia, a colaboração tem sido positiva e de qualidade. A Wikipédia tem apenas cinco colaboradores a tempo inteiro e depois há milhares de pessoas, meios que nenhuma empresa teria capacidade de gerir», acrescentou o representante da Novabase.
Empresas transparentes vão vencer
A colaboração em massa está também a originar novos modelos de negócio e a forçar as empresas a alterarem a sua estrutura.
«Quem for mais transparente, o sistema web recompensa, porque hoje tudo se fica a saber», referiu Nuno Fórneas, sobre a possibilidade se compararem preços, marcas ou comentar o funcionamento e a acção de uma entidade.
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