Prestes a completar 33 anos, José Fonte não planeia um adeus à Seleção. O central do Southampton chegou tarde à equipa das quinas, e diz que estará disponível para a mesma até encerrar a carreira. 

«Sei aquilo que passei até aqui. Não dou nada como garantido. Trabalhei muito para atingir este nível», começou por dizer.

«Acredito que nunca se deve renunciar à Seleção. Cada um é como cada qual, claro, mas eu estarei disponível sempre que for chamado. Resta-me estar nas melhores condições, ser profissional como até aqui, e se estiver a um bom nível no meu clube e a jogar numa liga competitiva, acredito que posso jogar mais alguns anos. É nisso que me vou centrar, é para isso que vou trabalhar», afirmou o jogador, em conferência de imprensa

«Espero continuar a um nível alto, pois hoje em dia o futebol é para super atletas. Defrontar jovens de 21, 22 ou 23 anos, no auge das suas potencialidades físicas, não é fácil. Mas estamos cá para confrontar essas odds, como se diz em Inglaterra», adiantou.

E já que se falava de jovens, José Fonte foi confrontado com os dez anos de diferença para parceiros defensivos como Nélson Semedo, João Cancelo ou Raphael Guerreiro. «Escusava de me lembrar isso», brincou o «trintão».

«É óbvio que os jogadores com mais experiência, com mais jogos, tentam indicar o caminho certo, mostrar o trabalho que tem de ser feito, a maneira de ser profissional. É com prazer que fazemos isso, que eu tento ajudar os meus colegas, pois é assim que conseguimos esta união», afirmou o defesa, que antecipa um futuro risonho para a equipa das quinas.

«Temos muitos jovens, a crescer, e precisam de tempo para potenciar as suas qualidades. Só com os jogos, com a experiência, a jogar juntos muito tempo...só assim é que se melhora. É com otimismo que olhamos para todos estes jovens a aparecer na Seleção. Eu vejo isso com muito entusiasmo, termos tanta qualidade a aparecer agora, e tenho muita confiança que no futuro vamos ser ainda mais fortes», antecipou.