Diogo Dalot, campeão da Europa de sub-17 em maio, está a integrar a preparação dos sub-19 para o Europeu da Alemanha. O jogador diz que a forma de trabalhar é semelhante, mas admite que a dificuldade aumenta.

«Aqui, no espaço de seleção, a maneira como trabalhamos é muito parecida. Claro que cada treinador tem a sua forma de gerir a equipa e é fácil, com a ajuda do grupo, ajustarmo-nos às adversidades que vamos encontrando. Todos juntos, acho que vamos conseguir fazer um bom trabalho», disse o lateral FC Porto, que foi campeão de júniores em junho, em declarações ao site da FPF.

«Sempre que vamos subindo de patamar, é óbvio que a dificuldade vai aumentando, assim como a intensidade. Mas temos de estar preparados para o que vier porque, se estamos aqui, é porque temos qualidade», frisou o jogador que, apesar de ter feito um bom europeu nos sub-17, não esperava esta chamada. «Foi uma surpresa. Acho que é fruto do meu trabalho e de tudo o que tenho feito ao longo do ano. É muito bom ser reconhecido. É um orgulho para mim estar aqui», confessou.

O golo marcado à Espanha na final do Europeu sub-17 vai perdurar na memória: «Que me lembre, nunca tinha tido a oportunidade de marcar numa final. Fazer um golo na final de um Campeonato da Europa é espetacular. Espero repetir um dia destes».

Já com 29 internacionalizações somadas, Diogo Dalot fala sobre a responsabilidade de envergar a camisola das Quinas: «Significa muito...é carregar um país perto do coração, é carregar um símbolo que se vai construindo ao longo do tempo. É especial. É único».