PORTUGAL
«Há duas semanas o selecionador disse-me que não sentia as mesmas condições para desenvolver o seu trabalho. O cargo de selecionador implica um compromisso permanente para alcançar os objetivos. Esse pilar tinha deixado de existir. Soube pelo próprio selecionador e não por terceiros, honra lhe seja feita. Ninguém estará na importante missão da Seleção sem ter uma confiança inabalável em alcançar os objetivos a que se propôs», destacou.
O presidente da FPF disse ainda que tinha renovado com o anterior selecionador, a seguir ao Campeonato do Mundo, em nome da estabilidade. «A direção renovou com anterior equipa técnica no momento que achou oportuno. A estabilidade não é um fim em si mesmo.A estabilidade é um meio para atingir os objetivos definidos», referiu ainda.
«Quando o treinador nos diz que já não tem as mesmas condições, ou as condições ideais, há algo fundamental na nossa avaliação», reiterou.
Fernando Gomes garantiu ainda que «em momento algum o presidente da FPF ou a sua direção tomam decisões de contratar ou não continuar uma relação contratual através da influência de qualquer jogador», a propósito de um alegada contribuição do capitão Cristiano Ronaldo para a saída de Paulo Bento.
Sai Paulo Bento, entra Fernando Santos, mantém-se o projeto com uma forte aposta na formação e com o objetivo imediato de garantir a qualificação para o Euro-2016. «Escolhemos Fernando Santos para selecionador nacional e Ilídio Vale para treinador da equipa A. O objetivo é claro qualificar Portugal para a fase final do Europeu de 2016 em França», destacou ainda.
Fernando Gomes diz que «voltam a estar reunidas todas as condições de compromisso transversal para alcançar resultados positivos», depois de um discurso que incidiu especialmente sobre a formação, defendendo que os jovens têm mostrado qualidade, mas garantido também que «a forma como chegarão à seleção principal, em quantidade e momento, é uma competência exclusiva do selecionador».
