Ricardo Carvalho considera que a prioridade da seleção nacional, depois do desaire diante da Albânia, é ganhar à Dinamarca e, nesse sentido, defende que o primeiro jogo com a França, marcado para sexta-feira, tem de ser encarado como parte da preparação, até porque os dinamarqueses, historicamente, têm colocado muitos problemas a Portugal.

«Como perdemos o primeiro jogo, este torna-se mais importante para nós. É importante estarmos juntos e adaptar-nos uns aos outros o mais rápido possível para chegarmos ao melhor nível frente à Dinamarca. Também temos o jogo com a França, mas o importante é que cada um faça o seu melhor», referiu

Ricardo Carvalho esteve na derrota diante da França na meia-final do Mundial-2006, mas considera que o jogo de sexta-feira não pode ser encarado como uma possível vingança. «É importante o jogo que vamos ter contra a França. É importante também o resultado que nos pode dar mais confiança, mas no futebol não se pode pensar em vinganças. Tenho boas memórias desse Mundial em que chegámos à meia-final. Perdemos com a França que tinha uma grande equipa, como nós também tínhamos. Fizemos um grande percurso,mas não se pode pensar em vinganças. É um bom jogo para prepararmos o jogo seguinte», insistiu.

Para as contas da qualificação, o que interessa é mesmo o embate com a Dinamarca. «Nas fases de grupo temos defrontado sempre a Dinamarca e eles têm-nos colocado bastantes dificuldades. A seleção está um pouco diferente, vamos preparar, mas está na altura de mostrar que somos melhores e tentar ganhar o jogo, porque na verdade somos melhores», destacou.

Um jogo em que Fernando Santos, como se sabe, não vai poder estar no banco. «Todos queríamos que estivesse no banco, mas nós lá dentro é que temos de dar o nosso melhor e fazer o que ele nos pediu durante a semana. Dentro do campo, muitas vezes, mal ouvimos o mister, mas gostamos sempre de contar com a sua presença», comentou ainda.