As Ilhas Feroé ocupam a quinta posição do Grupo B com cinco pontos conquistados. Apesar da seleção estar longe de aspirar, sequer, alcançar um lugar que lhe permita a qualificação para o Campeonato do Mundo na Rússia, Lars Olsen confessa que nota um evolução na equipa nos últimos anos.

«Penso que melhorámos muito nos últimos dois ou três anos. Estamos em constante aprendizagem. É bom jogar contra equipas como Portugal. São estes desafios que tornam os jogadores melhores», referiu o treinador dinamarquês antes de anunciar que está privado de três habituais titulares para o encontro desta quinta-feira.

O técnico de 56 anos aproveitou a ocasião para alertar para a realidade do futebol praticado nas Ilhas Feroé, país onde praticamente todos os jogadores são amadores. Ainda assim, nesta seleção há espaço para um grupo restrito de jogadores que são profissionais sobretudo em países como Dinamarca, Islândia e Noruega.

«O campeonato das Ilhas Feroé tem dez equipas, metade são amadoras. Mais de metade dos jogadores desta seleção jogam no campeonato local, embora outros joguem na Dinamarca, Islândia ou Noruega. Todos os que são amadores têm outros empregos para além do futebol. São homens que trabalham entre seis a oito horas por dia e que treinam no final do dia. Um futebolista tem uma vida difícil nas Ilhas Feroé», sublinhou.

No próximo domingo, as Ilhas Feroé vão medir forças com Andorra. Apesar de ser um encontro teoricamente mais acessível para a seleção escandinava, Olsen fez questão de frisar que a sua equipa está focada no jogo desta quinta-feira.

«É mais fácil conquistar pontos em casa frente a Andorra do que contra Portugal. Como treinador, gosto destes desafios. No primeiro jogo perdemos 6-0 e fiquei desapontado. Queremos fazer melhor amanhã [quinta-feira]. Na nossa cabeça apenas está o jogo frente a Portugal. É o mais importante», concluiu.