Sérgio Leite volta a tentar uma aventura no estrangeiro, depois da passagem pelo Charlton, em que foi campeão de reservas. O guarda-redes disse ao Maisfutebol que tinha possibilidades de ficar em Portugal e que até houve conversas com clubes da Superliga. No entanto, preferiu manter os nomes das equipas no anonimato «por respeito» a quem mostrou confiança no seu trabalho. O jogador explicou por que resolveu aceitar a proposta do Hull City: «Tive alguns convites da Liga de Honra e surgiram duas oportunidades para ir para a Superliga, mas, mediante esta proposta, escolhi o que considerei ser melhor para mim. No entanto, agradeço a quem me dirigiu os convites. Não saio desiludido. Sinto-me contente e grato pelos convites que me foram feitos. Por isso, desejo a maior sorte a essas pessoas. Vou porque se trata de uma proposta irrecusável, financeira e desportivamente.»
O guarda-redes não se mostra desapontado por agora ir para um clube da Championship, depois de já ter passado por uma equipa do escalão maior de Inglaterra: «Não é uma coisa nova para mim. É uma realidade que já conheço. Tenho mais possibilidades de jogar a um nível alto do que no Charlton e espero ser mais feliz. Saí da II Liga para o Charlton e foi um grande passo. Neste momento, dou um passo mais pequeno, mas mais seguro porque também é uma boa equipa e, na minha passagem por Londres, apanhei um grande guarda-redes, que não me deu qualquer hipótese. É certo que ninguém faz contratos para ser titular, mas quero agarrar um lugar.»
O que conhece do clube? «Todos dizem bem do treinador e apontam também que está habituado a trabalhar com jovens, até porque é seleccionador dos sub-21 ingleses. Trata-se de um dos maiores clubes de Leeds e tem também uma imensa massa associativa. Para além disso, desde o primeiro contacto, tenho acompanhado a sua carreira pelo site oficial.»
Nesta passagem para uma nova fase da sua vida, Sérgio Leite recorda alguns nomes de amigos que o têm apoiado ao longo dos anos. Agostinho Oliveira, que foi seu treinador nos sub-21, tem um papel muito importante na sua vida, já que «foi um conselheiro e amigo» e o «ajudou a tomar algumas decisões», Joaquim Teixeira, seu técnico na Ovarense, «porque sempre teve uma palavra agradável» para dizer a seu respeito e Ricardo Martins «um amigo dos tempos difíceis».