Toda a gente tem direito aos seus cinco minutos de fama. A velha máxima voltou a aplicar-se em 2012 e o
Maisfutebol foi dando conta, ao longo do ano, de casos insólitos que tornaram famosos os seus protagonistas. Mas também de consagrados que foram notícia por motivos menos habituais. Ninguém escapou.
No ano em que Messi foi
dado como morto, houve um árbitro assistente que não desperdiçou a hipótese de
levar para casa uma recordaçãodo craque do Barcelona, um clube com adeptos por todo o mundo, menos na Síria onde o seu futebol
é visto como uma forma de indicar aos rebeldes a rota do armamento.
Bizarro, claro. Mas não muito mais do que o fenómeno do
extermínio de rãs na Coreia do Sulpor culpa de Park Ji-Sung ou de alguém que se lembrou que uma
sanita era capaz de funcionar como guarda-redes.
Mas em 2012 houve, também, Balotelli, claro. Desta vez a interromper a própria
conferência de imprensa de apresentação do seu novo treinador. Ou a
chamar «meninas» aos jogadores do Barcelona. Ou nas
férias incríveisem Saint Tropez. Ou...a ser Balotelli no fundo. O futebol já não seria o mesmo sem ele.
Como não seria sem José Mourinho, claro, que este ano ganhou o título e cantou
«Karanka português!» para o adjunto na sala de imprensa.
Mas, acima de tudo, o futebol não seria o mesmo sem adeptos. Sejam eles solidários como os do Magdeburgo que até
indicam o caminho da balizaaos jogadores; contestatários, como os do Génova que quiseram
despir as camisolas dos jogadores; dedicados, como os do Glasgow Rangers,
agora na III Divisão escocesa; exuberantes, como os do Dortmund com a
«melhor coreografia de sempre»; ou simplesmente sonhadores, como na Suécia, em que se
festejam golos imaginários.
2012 foi também ano de crise. Desigual, contudo. No mesmo mundo em que um clube ameaça não pagar salários aos jogadores
se não ganharem jogos, há quem entre em campo com
chuteiras de três mil eurose um novo Vítor Batista a pôr toda à gente à procura de...
um dente.
Por cá, enquanto Éder se tornava num
caso de polícia e os problemas do Sporting
tornavam-se viraisno Youtube, um pai da Ericeira protestava por ver o filho cantar
«Viva o Benfica».
Sim, aconteceu: as histórias mais incríveis de 2012 (II)
Jornal do Incrível
31 dez 2012, 16:15
Sim, aconteceu: as histórias mais incríveis de 2012 (I)
Recorde os episódios mais insólitos do ano
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