«As AdNA demitiram-se deste processo, ao nível da administração. Só ainda falei com técnicos, pois ainda não vi as caras da AdNA, nem da Águas de Portugal», afirmou.
Explicação para alumínio na água
Mais de três mil pessoas impedidas de beber água
Nos últimos dias, mais de três mil habitantes das duas freguesias rurais do concelho alentejano de Nisa (Tolosa e Alpalhão) têm estado impedidos de consumir água da rede pública por conter excesso de alumínio.
A autarca alertou que «existem problemas» semelhantes noutros concelhos do distrito de Portalegre, devido ao tratamento das águas da rede pública com sulfato de alumínio.
«Tenho conhecimento que existem problemas no tratamento das águas noutros concelhos, entre os quais, onde foi público, o de Campo Maior», disse.
Quanto às duas freguesias do seu concelho, Gabriela Tsukamoto lamentou que as populações de Tolosa e de Alpalhão apenas tivessem tido conhecimento da situação vários dias após ter sido emitido um comunicado pela Câmara Municipal.
Relativamente a Alpalhão, com cerca de dois mil habitantes, a empresa AdNA, que gere o abastecimento local, reconheceu domingo que «têm ocorrido, pontualmente, incumprimentos no parâmetro de alumínio».
A empresa atribui o excesso de alumínio à «fase inicial de arranque da Estação de Tratamento» na albufeira de Póvoa e Meadas, que abastece a localidade e que é «operada nesta fase pelo consórcio construtor».
Relativamente à freguesia de Tolosa, com cerca de 1 100 moradores, a AdNA esclareceu que a população é abastecida através da captação de S. Gens, não sendo o processo gerido pela empresa.
Gabriela Tsukamoto manifestou esperança que a qualidade da água em Tolosa seja normalizada esta semana, mas alegou desconhecer uma data para a resolução do caso de Alpalhão.
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