«Foi um aviso à navegação». Este é o entendimento do Ministro das Obras Públicas em relação às declarações do presidente da TAP, que admitiu a possibilidade de despedir trabalhadores se a empresa não conseguir aumentar receitas.

Mário Lino diz que a questão dos despedimentos é exclusiva da empresa, mas avisa que o Governo tem como estratégia a expansão e não a redução. «Existe uma situação circunstancial que a TAP tem que resolver. Tem de encontrar uma solução e estou convicto de que encontrará uma que não coloque em risco a orientação geral, que é de crescimento», vincou, deixando bem explícita a vontade de alcançar mais rotas e aviões, logo mais empregos.

A prova de que o trabalho tem sido feito para «expandir e não para diminuir» está na compra da Portugália e parte da Globália que possuía na Groundforce: «O Governo é favorável ao crescimento e não aos despedimentos. Estamos a trabalhar para aumentar o número de trabalhadores. A compra da Portugália não foi só para expansão, mas porque havia postos de trabalho em risco».

O Ministro continua absolutamente confiante, pois, «tal como no passado, a TAP e os trabalhadores encontrarão soluções, não colocando em causa a orientação de crescimento». «O Governo é accionista da TAP, por isso tem uma palavra a dizer. E Governo é favorável á criação de emprego, ao crescimento», concluiu.