Esta é uma semana bem quente no Minho, pois vive-se a preparação do sempre escaldante V. Guimarães-Sp. Braga. As duas equipas estão muito distanciadas na classificação, mas como ainda não têm os seus objectivos assegurados, há muita coisa em jogo. Enquanto os vimaranenses lutam para não descerem à II Liga, os bracarenses procuram garantir a presença na próxima edição da Taça UEFA.
Tentando perceber a perspectiva arsenalista, é fácil entender que a vontade de vencer «é enorme», segundo confessa Castanheira: «Vai ser um jogo extremamente difícil, pois trata-se de um derby em que há muitas emoções e, este ano, tem um cariz ainda mais especial porque as duas equipas ainda procuram alcançar os seus objectivos. Em todo o caso, penso que o Braga tem condições de ir a Guimarães disputar o jogo e sair de lá com uma vitória».
O médio até tem um incentivo suplementar, pois acordou nesta quinta-feira a renovação do seu contrato por mais três anos com o Braga, clube que representa desde 96/97, época em que se estreou na I Liga, tendo sido lançado por Manuel Cajuda. «Chegamos a acordo facilmente, pois era algo que já tínhamos vindo a conversar. Sinto-me muito satisfeito no clube e existem boas perspectivas de futuro, por isso aceitei a proposta de renovação», confessou, lançando muitos objectivos para o futuro.
«Este ano pretendo ajudar o Braga a alcançar um lugar europeu, que é a grande meta traçada pela equipa. Para os outros anos espero poder ser um dos elementos que venha a consolidar o estatuto do clube como um dos melhores, mantendo-se sempre entre os primeiros classificados», realçou.
Apesar de ser um dos jogadores mais carismáticos no clube, a verdade é que nas últimas duas épocas Castanheira esteve bastante abaixo do prometido em 01/02, temporada em que se destacou e esteve prestes a transferir-se para um dos grandes. O jogador reconhece que «não é fácil repetir uma época tão boa, mas, por vezes, algumas opções também nos afastam de certos momentos e acabamos por não jogar tanto», refere, reconhecendo que este ano tem sentiu algumas dificuldades para entrar na equipa. «Eu faço sempre o máximo e quero continuar a fazê-lo, pois pretendo olhar em frente e pensar que ainda é possível regressar aos meus melhores momentos», frisou, com a simplicidade de quem espera e acredita não ter perdido qualidades.