O Sp. Braga jogou sob protesto diante da Académica por causa da nomeação de Pedro Proença, um árbitro que fez uma queixa-crime de Abel, Vandinho e Nunes sobre alegadas acusações referentes ao jogo com o V. Guimarães da época passada. Os atletas foram constituídos arguidos com termo de identidade e residência tiveram de ser ouvidos esta semana pela GNR no âmbito do processo instaurado. No final do jogo, Amaral Correia, assessor da SAD, pediu a demissão de Luís Guilherme, presidente da Comissão de Arbitragem.
«O senhor Luís Guilherme deixou de ter sustentabilidade para dirigir a Comissão de Arbitragem», argumenta Amaral Correia face à nomeação do árbitro e à negação do próprio Luís Guilherme em nomear outro juiz, apesar do Sp. Braga ter apelado nesse sentido. «Não estavam reunidas as condições para os jogadores serem julgados por alguém que lhes tinha movido um processo-crime, estavam coagidos. Ficamos à espera que o senhor presidente da Comissão de Arbitragem justifique porque não atendeu o pedido do Sp. Braga, quando as nomeações têm de ter critérios. Se ele fosse uma pessoa sensível, aconselhava o bom senso que o Pedro Proença não dirigisse o Sp. Braga».
Mas não foi o caso. Até porque antes do jogo começar, mal Pedro Proença subiu ao relvado com os seus auxiliares para começar o aquecimento, o público brindou-o com assobios, apesar dos responsáveis do clube minhoto terem feito passar a mensagem junto dos adeptos para se criar um clima de serenidade. «Esta decisão de manter o árbitro depois do sucedido deixa perplexo o país desportivo e, se calhar, elementos da Comissão de Arbitragem».