Numa equipa onde sobressaem os dotes de goleador de Fehér, não é fácil encontrar lugar par outras figuras para a mesma função. Riva reconhece que o avançado húngaro «é sempre uma referência importante para os alas», pois têm a tendência para ir a linha e cruzarem. 

Porém, no jogo com o F.C. Porto essa referência esteve ausente e a equipa viu-se obrigada a jogar de forma totalmente diferente. Coincidentemente, ou talvez não, Riva estreou-se a marcar pelo Braga. «Foi um golo muito importante, porque quero ultrapassar a barreira do ano passado, em que marquei oito golos», assegurou, referindo-se à época mais concretizadora desde que está em Portugal. 

A mudança de estratégia não afectou muito o comportamento do brasileiro, pois admite já ter sido utilizado por outros técnicos em tácticas similares. «Não senti grandes dificuldades pois já joguei assim com outros treinadores, mas é lógico que o Fehér faz falta, porque é o nosso goleador e um grande jogador», realça. 

O peso dos golos é importante, assim como o jogador húngaro. Porém, Riva não tem dúvidas em assinalar um facto relevante: «Aqui não há estrelas, todos são iguais e acho que é esse o grande segredo da equipa. Somos unidos, todos os jogadores se respeitam. A equipa joga em função de todos e penso que o Braga montou um grande plantel».