Carlos Martins herdou o número 10 do ex-capitão Sá Pinto, na mudança mais significativa nos novos números das camisolas dos leões. Ricardo deixa finalmente o 76 para assumir o 1, enquanto a maldita camisola 7, que já foi vestida por Luís Figo, Sá Pinto, Delfim, Iordanov para depois ser «abandonada» por Niculae, continua sem dono. O número 5 também, mas esse deverá estar reservado para o paraguaio Carlos Paredes.
O antigo número cinco passa agora a dez numa mudança que, além do significado de ter pertencido ao antigo capitão, também poderá dar indicações ao novo estatuto do médio, tendo em conta as conotações que normalmente são atribuída ao número dez. Carlos Martins vai ainda deixar cair o Carlos da camisola, deixando apenas o apelido por cima do mítico número.
Ricardo vai poder finalmente envergar o número 1 que sempre o identificou no Boavista e na Selecção Nacional. Com a saída de Nélson do plantel, o internacional deixa cair o 76 para assumir o número que habitualmente pertence ao guarda-redes principal.
Sem dono continua o maldito sete que, depois da saída de Luís Figo, foi sempre símbolo de azar ou sinónimo de lesões entre os leões. Niculae foi o último a usá-lo antes de o trocar pelo nove na sequência de uma série de lesões. Iordanov, Delfim e Sá Pinto também o usaram nas costas em temporadas que também ficaram marcadas por lesões.
Nos onze primeiros números, além do 7, faltam ainda atribuir o número 2, que já foi de Rogério, o número 5, o tal de Carlos Martins que deverá estar reservado para Carlos Paredes (a alternativa era o 13 que o paraguaio usa na selecção, mas esse já pertence a Tonel) e o 6 que era do Hugo.
Plantel 2006/07
Ricardo, nº 1: a época passada era o 76, mas com a saída de Nélson assume o tradicional número de principal guarda-redes.
Moisés, nº 3: o reforço herda o número que a época passada pertenceu a Semedo.
A. Polga, nº 4: mantém o número.
Ronny, nº 8: sobe ao plantel principal com o número que pertencia a Luís Loureiro.
Deivid, nº 9: deixa o 23 para assumir um número característico dos avançados.
Carlos Martins, nº 10: uma das mudanças mais significativas no plantel. O antigo número 5 vai passar a usar o 10, que era de Sá Pinto e que normalmente é atribuído aos organizadores de jogo. Além disso, o médio vai perder o Carlos na camisola e passa apenas a ser Martins.
Rodrigo Tello, nº 11: mantém o número.
Tonel, nº 13: mantém o número.
Miguel Garcia, nº 15: mantém o número.
Tiago, nº 16: mantém o número.
Douala, nº 17: mantém o número.
Nani, nº 18: mantém o número.
Yannick Djaló, nº 20: vai ficar com a camisola que pertenceu a Varela.
Farnerud, nº 21: reforço sueco herda a camisola de Paíto.
Rui Patrício, nº 22: guarda-redes promovido dos juniores fica com a camisola que foi durante muitos anos de Beto.
Miguel Veloso, nº 24: mantém o número que já tinha utilizado na pré-época anterior.
Custódio, nº 27: mantém o número.
João Moutinho, nº 28: mantém o número.
Romagnoli, nº 30: mantém o número.
Liedson, nº 31: mantém o número que já lhe é facilmente associável.
João Alves, nº 34: mantém o número.
Abel, nº 78: mantém o número.