Carlos Freitas revelou esta sexta-feira que o Sporting não recebeu qualquer proposta por Ricardo, apesar de ter sido noticiado o interesse de vários clubes no guarda-redes. O administrador da SAD leonina e responsável pelo futebol comentou ainda a situação de Douala, cuja saída esteve iminente, para dizer que o clube conta com o jogador camaronês.
«Que seja uma época repleta de sucessos condizentes com as expectativas da massa associativa, dos nossos adeptos, dos accionistas e, principalmente, as nossas expectativas porque estamos convencidos do nosso valor, das nossas capacidades e daquilo que o clube nos proporciona, ou seja, todas as condições que nos podem levar ao sucesso. A partir daqui é uma questão de trabalho», começou por destacar o dirigente na abertura da nova temporada.
Quanto a possíveis saídas do actual plantel, o administrador garante que o clube não recebeu «nenhuma» proposta pelo guarda-redes Ricardo e que conta Douala depois de gorada a possível transferência para o Middlesbrough. «Chegaram algumas propostas, mas nenhuma delas condizentes com os nossos anseios. A única a que chegámos a um entendimento a determinada altura foi com o Douala, mas depois houve um retrocesso da parte do Middlesbrough, mas estamos contentes pelo facto de ele ficar. Temos a certeza que ele está contente por ficar. Queremos ficar com todos os jogadores que se apresentaram hoje, queremos que todos fiquem, mas não há jogadores inegociáveis», contou.
Carlos Freitas não afasta, no entanto, a possibilidade de mudanças no actual plantel, até porque o mercado desta temporada ficou condicionado pelo Mundial-2006 e pela situação caótica no futebol italiano. «O mercado está aberto até 31 de Agosto, fazer futurologia não vale a pena, até porque este ano o mercado foi condicionado por dois factores que não têm a ver com o Sporting. Foi o Mundial e o facto da Itália, que normalmente é um país comprador, ter uma situação indefinida em que todos clubes estão parados. Isso motiva um mercado diferente. Há que nos adaptar e ter a paciência necessária. Mas pela janela que é e pela oportunidade que dá a qualquer um de se valorizar temos a consciência de que somos um grande chamariz. A partir daqui é uma questão de esperar pela melhor oportunidade», contou.