Postiga

Mas que falta de sorte! Duas bolas nos postes e outra na trave a prolongar o sofrimento dos leões com retoques de masoquismo. Falhou muito, mas também foi o que rematou mais. Contou com uma oportunidade soberana, aos dez minutos, depois de ter feito uma boa recepção na área, apenas com Paulo Santos pela frente, atirou por cima. Não baixou os braços e continuou a procurar o golo. Chegou a acertar com a bola na baliza, mas, pelo meio, também acertou nas pernas de Paulo Santos e não valeu. Lutou que nem um leão, ganhou espaço e ofereceu um golo a João Pereira, mas a sorte voltou a ser devolvida pelo poste. Voltou a ser perseguido pela infelicidade quando, já perto do final do jogo, cabeceou ao poste. Voltou a colocar a bola nas redes de Paulo Santos mas, mais uma vez, depois de fazer falta sobre o guarda-redes. Para cúmulo do azar, ainda antes do golo de Abel, atirou uma bola com selo de golo e esta foi devolvida pela trave. Tem que ir à bruxa.

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Bruno Gama

O único jogador que conseguiu dar profundidade ao ataque dos vilacondenses, com investidas pelo flanco direito a resultarem nas melhores oportunidades dos visitantes. Não teve vida fácil com Salomão e Evaldo pela frente mas, em contra-ataque, conseguiu tirar proveito das subidas do lateral leonino para escapar em velocidade e chegar à linha de fundo.

Milhazes

Missão cumprida a fechar o flanco esquerdo da defesa do Rio Ave. Apesar do muito trabalho que a dupla Abel/João Pereira lhe proporcionaram, o lateral saiu-se bem e foram raras as vezes que os leões conseguiram cruzar do seu flanco. Sempre de cabeça levantada, ganhou muitas bolas por antecipação e permitiu à sua equipa sair do sufoco a jogar.

Rui Patrício

Voltou à equipa depois de ter descansado na Taça de Portugal e na Liga Europa e foi determinante ao salvar a equipa de um novo embaraço em casa. Espectacular a defesa a remate traiçoeiro de João Tomás, ainda na primeira parte, mostrando bons reflexos para ir desviar a bola que se preparava para entrar junto ao flanco. De resto, ofereceu sempre segurança à equipa nas poucas vezes que o Rio Ave chegou à sua área. Timo Hildebrand vai ter de esperar.

Abel

O herói menos provável. O Sporting já tinha tentado tudo, mas a sorte e os ferros da baliza de Paulo Santos pareciam encaminhar o jogo para mais um embaraçoso nulo quando Abel tornou tudo mais simples com um remate cruzado, sobre o minuto noventa, a resultar na conquista de três pontos que muitos já tinham dado como perdidos. Toda a equipa festejou com o lateral direito.

As estatísticas do Sporting-Rio Ave