Nani já falhara um penálti. Mauro Goicoechea, na baliza do Arouca, parecia ser intransponível. Ao empate cedido em Coimbra, Alvalade ameaçava juntar uma sequela de idêntico pecúlio.

Com a visita à Luz no horizonte, este início de Liga parecia condenado a uma improvável angústia. Mas, eis que surgiu Carlos Mané.

Três minutos depois dos 90, Alvalade em suspenso. No primeiro remate, o japonês Tanaka envia a bola ao ferro arouquense. Na recarga, o menino da formação verde e branca dispara para o fundo das redes e sossega os espíritos mais inquietos nas bancadas.

O Sporting precisava deste golo. Carlos Mané precisava deste golo. O extremo não tem feito parte das opções iniciais de Marco Silva e a chegada de Nani, ídolo de infância, ameaçava condicionar ainda mais a sua afirmação.

Mané fez quatro golos a temporada passada. Vai muito a tempo de fazer mais e melhor.

FICHA INDIVIDUAL DE CARLOS MANÉ