Ruben Amorim, treinador do Sporting, explica as três substituições que realizou ao intervalo do jogo no reduto do Casa Pia (3-4), ao lançar St. Juste, Inácio e Morita para os lugares de Diomande, Matheus Reis e Chermiti:

«Teve a ver com o jogo. Estávamos a criar perigo entre linhas e em movimentos de rutura. Querendo meter o Morita, não queria tirar o Trincão, nem o Pote, nem o Marcus. Não estávamos a usar tanto as características do Youssef. Não é tanto pelo que ele não estava a fazer, antes pelo que podemos fazer melhor com outras características.»

[alguém facilitou a ponto de falhar o jogo com a Juventus, como tinha avisado?] «Não. O Ousmane estava com muita dificuldade. Pode ser do Ramadão. Mas também tenho dito que os miúdos são muito talentosos, mas jogar de três em três dias para ganhar, não é fácil. Não facilitaram de propósito, mas a maturidade competitiva demora a ganhar. Ninguém vai ficar de fora por facilitar. O Reis, por exemplo, é o jogador que nunca facilita. Não sabe fazer um treino de recuperação, está sempre a 200 à hora. As coisas não saíram bem. O Ousmane também não estava bem, via-o com dificuldade em correr para trás. Não foi facilitar, não estavam bem.»

«O Inácio não esteve bem no último jogo. Para além disso estava à espera de um Casa Pia mais recuado, e o Reis é o melhor a jogar e ir nas costas. O St. Juste estamos a construir. Quer fazer os jogos todos, mas sei o que quero fazer com ele. Ele acha que tem essa capacidade. Eu acho que é preciso cuidado. O Ousmane tem sido elogiado por todos, e o Seba, pela importância que tem, joga. Não houve poupança nenhuma. A melhor poupança para a Juventus é ganhar o jogo antes. O St. Juste foi operado aos dois ombros antes de vir. Meteu ferros, acho que está safo. O Ousmane ia dizendo que estava bem [perante as condicionantes do Ramadão], até chegámos a fazer treinos às 13h, mas chegámos ao jogo e notei dificuldades.»