Ruben Amorim confessou que gostava de ver Nuno Santos na Gala da FIFA, depois do ala dos leões ter sido apontado como candidato ao Prémio Puskas, que distingue o melhor golo da temporada, mas lamentou que Pedro Gonçalves, com o golo ao Arsenal, tenha ficado de fora. Entre os dois golos marcados pelos seus jogadores, o treinador diz que não consegue escolher um melhor.

«Não conseguiria marcar nenhum dos golos. Não vou escolher, é a mesma coisa de ter de escolher entre dois filhos. Não vou estar a escolher, queria que estivessem lá os dois, acho que mereciam, pela dificuldade. O Nuno Santos está lá, já ganhou o prémio de melhor golo da Liga. Ainda não votei, nem sei como é que funciona a votação. Espero que ganhe porque merece. Gostava de ver o Nuno Santos numa gala. Ele veste bem e gostava de o ver nessa gala», referiu o treinador no decorrer da conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Rio Ave.

Por falar em Pedro Gonçalves, o treinador também comentou o facto de ter deixado o jogador no banco, no último jogo da Liga Europa, frente ao Sturm Graz.

«Difícil não é, há sempre um sentido. Olho para eles da mesma forma. É um jogador que é difícil sentar porque ele defende bem, jogam bem a médio, joga bem avançado, é muito competitivo. Disse há uma semana que ele tapava espaços que não são dele. O que fizemos foi uma gestão normal, entendi que as características dos dois médios-centro e dos dois da frente deviam ser diferentes», começou por enunciar.

É raro Amorim deixar Pote de fora do onze inicial, mas a verdade é que já aconteceu por onze vezes. «Não sabia que foi a 11.ª vez que o deixei no banco. É muita vez. Fui acusado pelos jogadores que foi a primeira vez que deixei o Pote no banco, mas está aqui uma prova que já deixei o Pote no banco mais vezes.

O treinador admite que, no caso particular de Pote, é mais complicado de gerir, mas apenas pela qualidade do jogador. «É sempre difícil deixar qualquer jogador da minha equipa de fora, principalmente quando jogam bem, agora o Pote é um jogador que teve sempre uma preponderância muito grande e, quando não está na equipa, é notícia. Isso vem da qualidade dele e não da minha escolha. Não foi difícil, é estranho, voltará agora ao onze, mas não vou dizer mais nenhuma posição dos jogadores para amanhã», destacou ainda.