Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações no final da vitória sobre o Mafra em Alvalade, por 2-0, em jogo da Taça da Liga:

«Estou muito satisfeito porque o jogo nunca esteve em perigo. Aqui e ali faltou alguma ligação, o que é normal, foram dez jogadores novos. A primeira parte foi menos bem conseguida, mas a culpa é do treinador. Quando se coloca tanta gente nova, não pode ser de outra forma.

Os jogadores não acusaram a pressão. Eu dificultei-lhes a vida, quando se junta muita gente nova é sempre mais difícil. Mas eu achei que estavam preparados para sentir a pressão de uma eliminatória. Frente ao Sacavenense jogaram alguns que precisavam de ritmo para jogar no jogo seguinte da Liga, neste caso não, achei que devia coloca-los a todos e gostei do que vi.

Todos tiveram pontos positivos. O Gonçalo Inácio mostrou grande capacidade com bola e sem bola. O Plata trabalhou muito bem. O Quaresma já não jogava há muito tempo. O Daniel Bragança tem muita qualidade e está cada vez mais forte fisicamente.

Se é isso que o Quaresma precisa de tudo, no fundo. Nunca jogou na I Liga, acho que foi a primeira vez que foi titular no Sporting. Ele vai crescer, como o Tiago Tomás vai crescer e o Quaresma vai crescer. Os outros colocaram a bitola alta, mas ficou claro que vão ter de continuar a correr se não vão ter vida difícil com estes jovens.»