Portugal entrou na partida da melhor maneira, uma vez que aos quatro minutos chegou à vantagem, na sequência de um lance de bola parada. Canto cobrado na direita, Amoreirinha fez um primeiro desvio e Vaz Té, ao segundo poste, empurrou com o pé direito para o fundo da baliza.
O início do jogo revelou que a defesa eslovaca ia sentir muitas dificuldades perante a mobilidade do tridente ofensivo escolhido formado por Vaz Té, Yannick Djaló e Varela. A selecção portuguesa jogava com facilidade pelos flancos e depois dispunha de muito espaço à entrada da área, mas Paulo Machado e Manuel Fernandes revelavam alguma precipitação na forma como recorriam ao remate de meia distância.
A Eslováquia, sem poder técnico para levar a bola conduzida até ao ataque, tentava explorar os lances de bola parada e aos 31 minutos esteve muito perto de marcar, com um cabeceamento de Kucka à trave. O segundo aviso foi dado dez minutos depois, com um livre directo de Jurco que obrigou Paulo Ribeiro a defesa apertada.
Ao intervalo José Couceiro fez cinco alterações e dois dos jogadores que entraram tiveram logo em evidência. Primeiro João Moreira, aos 47 minutos, que quase fazia o segundo, num lance em tudo idêntico ao que deu origem ao primeiro golo. O avançado recebeu a bola na sequência de um pontapé de canto mas rematou por cima. A seguir foi o guarda-redes Ricardo Batista a entrar em cena, ao defender para canto um livre directo de Jurco, naquele que seria o único remate da formação visitante na etapa complementar.
Seria, no entanto, um dos «sobreviventes» da primeira parte a fazer o segundo golo da equipa portuguesa. Miguel Veloso recebeu uma bola à entrada da área e rematou forte de pé esquerdo, com a bola a bater ainda no poste direito, antes de entrar na baliza. Logo a seguir Couceiro fez mais duas alterações, colocando em campo João Coimbra e Ivanildo, mudando para um sistema de 4x4x2. O meio-campo ganhou mais consistência, mas o ataque perdeu algum poder. Os remates de Ivanildo, Varela e João Moreira sucederam-se, mas sempre sem grande perigo, pelo que o resultado acabou por não sofrer alterações, até porque o ataque da Eslováquia era inexistente.
Ficha de Jogo:
Estádio José Gomes, na Amadora
Árbitro: Pedro Henriques (POR)
Auxiliares: Paulo Moreira Luís e Ernesto Rodrigues
Quarto Árbitro: Marco Pina
Portugal: Paulo Ribeiro (Ricardo Batista, 46m); João Pereira (Mano, 46m), Amoreirinha (Rolando, 46m), Semedo, André Marques; Miguel Veloso (Organista, 74m), Manuel Fernandes (Tiago Gomes, 46m), Paulo Machado (João Coimbra, 58m); Vaz Té (João Moreira, 46m), Varela e Yannick Djaló (Ivanildo, 58m)
Eslováquia: Kamenar; Pekarik, Jan Maslo, Karlik (Lesko, 61m), Jonas; Kucka (Peter Maslo, 46m), Gajdos (Zapotoka, 74m), Hanzel (Mraz, 74m), Opiela; Jurco e Jendrisek
Suplentes: Smieska, Lesko, Peter Maslo, Mraz, Janek, Zapotoka
Golos: Vaz Té (4m) e Miguel Veloso (56m)
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