A seleção de sub-21 prepara-se para defrontar a Islândia, em Portimão, e depois a Grécia, em Tripolis, na se de qualificação para o Euro2023. Um percurso imaculado até ao momento com cinco vitórias em cinco jogos e sem um único golo consentido.

Portugal já jogou na Islândia e ganhou 1-0, mas Rui Jorge considera que é possível fazer melhor. «A Islândia, fora de casa, foi a seleção que nos colocou mais dificuldades, vamos tentar jogar melhor do que jogámos lá. Tivemos um jogo num sintético, com tempo agreste, mas agora vamos ter um relvado fabuloso, que é o de Portimão, que nos vai permitir fazer o jogo que gostamos de fazer. Vamos poder demonstrar que temos mais qualidade do que a que demonstrámos lá», referiu.

Quanto à Grécia, será o primeiro jogo, mas os gregos estão no segundo lugar do grupo. «A Grécia tem tido um comportamento regular no nosso grupo e está mais próxima de nós em termos de pontuação, mas queremos mostrar a superioridade dos nossos jogadores. Contudo, vamos preparar cada jogo de forma individual», destacou.

Portugal ainda não consentiu golos, mas Rui Jorge lembra que os adversários não deixaram de ter oportunidades. «É um bom registo, mas os adversários não deixaram de ter ocasiões para marcar. É sempre em cima disso que tentamos fazer as nossas avaliações. Vamos tentar corrigir, para que tenham menos oportunidades e que continuem sem marcar. Já no plano ofensivo, queremos manter a eficácia para concretizar as ocasiões que temos», destacou.

Por falar em eficácia, Vitinha, avançado do Sp. Braga, está em boa forma e tem jogado regularmente pelos minhotos. «Todos os momentos são momentos de avaliação, os momentos do Braga e os momentos da seleção se cá vierem. Se tiverem num momento excelente, têm de dar provas de capacidade. Os jogadores não podem viver do passado, sabem que isto é uma indústria demasiado agressiva para viverem no passado. O Vitor é um rapaz humilde, tem de continuar a trabalhar», referiu ainda.