A FIGURA: Di María

A pouca velocidade que já evidencia pode dificultar-lhe a vida no modelo de Roger Schmidt em alguns jogos, mas a qualidade técnica (que foi aprimorando ao longo da carreira), aliada ao saber do jogo que tem, permite-lhe ser decisivo. E voltou a sê-lo numa final, tal como gosta. É um luxo voltar a ter El Fideo em Portugal

O MOMENTO: Schmidt muda e ganha, 45m

O Benfica estava por baixo no jogo e com quatro amarelados ao intervalo. O alemão tirou Ristic e João Mário, lançou Jurásek e Musa, e a equipa cresceu – e muito.

OUTROS DESTAQUES

João Neves

Talvez a maior surpresa de Schmidt no onze inicial, mas uma aposta totalmente ganha. A sua baixa estatura não o impede de ser extremamente competitivo e forte nos duelos. Só que, além disso, tem uma excelência técnico-tática que aos 18 anos fazem com que esteja ao nível de um clube grande português. Muito esclarecido.

Musa

Houve quem o apontasse como substituto natural de Gonçalo Ramos e quem o descartasse como titular, assim como fez Roger Schmidt. O croata só foi lançado ao intervalo, mas entrou «com fome», ajudou a elevar o nível da equipa e mostrou que tem golo na primeira oportunidade que teve.

Kökcü

Na primeira parte até nem esteve no melhor nível, talvez ainda a inteirar-se do tipo de jogo agressivo que é um Clássico. Mas, no segundo tempo, fez a assistência para o golo de Di María e deu o critério na construção que os encarnados já não tinham desde a saída de Enzo.