«Alvalade dá-me sorte». Costé ouve a pergunta e responde de pronto. O avançado do Varzim sabe o que é marcar golos no terreno do Sporting. Marcou o golo pela Naval que eliminou a equipa de Alvalade na Taça de Portugal, na época 2002/03. «Lembro-me bem. Foi um cruzamento do Sérgio Gameiro. Foi um jogo em que o Sporting atacou muito, mas nós fomos mais eficazes. Tivemos poucas oportunidades, mas aproveitámo-las», recorda o jogador francês.
Agora, volta a Alvalade, mas pelas cores do Varzim. «Somos uma equipa muito unida, o nosso ponto forte é mesmo a união do grupo. Valemos pelo colectivo». Essa é a arma para derrotar o Sporting. «Queremos fazer um jogo, mas tudo depende do nosso adversário. É um jogo da Taça. O Sporting mudou de treinador e pode regressar às vitórias a qualquer momento», sublinha sobre a saída de José Peseiro e a chegada de Paulo Bento que pode dar um suplemento anímico.
E marcar um golo? «Era bom, era», diz com um sorriso. «Mas o Sporting tem jogadores muito bons na defesa e perigosos no ataque. Basta recordar que foi o finalista na Taça UEFA, é mais experiente, tem mais hipóteses de seguir em frente na Taça de Portugal, mas vamos tentar fazer o nosso jogo, vamos tentar contrariar as dificuldades que o adversário nos possa criar», diz Costé. «Mas temos consciência de quem é mais forte».