Salvio

Saltou do banco (acompanhado por Gaitán) assim que o Olhanense chegou à igualdade, e apenas seis minutos depois apontou o tento da vitória. Um belo golo, diga-se, a iludir o adversário directo com uma simulação e a concluir com um remate em arco, de pé esquerdo, que deixou Ricardo Batista colado ao chão.

Jara

Estreia a titular, aproveitada para marcar o segundo golo pelo Benfica (só tinha marcado na jornada inaugural). Espevito, procurou corresponder ao papel de avançado móvel e iludir a marcação, ainda que nem sempre tenha feito as melhores opções, quando apareceu em situação privilegiada. Sinal claro de falta de confiança, que terá atenuado com esta exibição.

Rui Duarte e Djalmir

Juntos, fabricaram os dois golos do Olhanense. O avançado brasileiro marcou o primeiro a passe do médio português e depois conquistou a grande penalidade que o referido colega converteu em igualdade no marcador. A dupla até esteve perto de fabricar outro golo, pouco depois, mas Djalmir desviou por cima um livre de Rui Duarte. O avançado brasileiro acabou o jogo em claras dificuldades físicas, chegando mesmo a pedir uma substituição já impossível.

Javi García

Misturou-se nas várias alterações de Jorge Jesus, já que tinha falhado o jogo de Coimbra por castigo, mas sem nada a provar. Perante tantas novidades na equipa, e consequente falta de rotinas, preocupou-se ainda mais em criar equilíbrios. Exibição muito sólida, abrilhantada com o golo, o primeiro da noite.

Felipe Menezes

Jorge Jesus deu minutos a vários jogadores que têm sido pouco utilizados, mas à excepção de Jara, os outros não conquistaram muitos pontos junto de treinador e adeptos. Felipe Menezes era aquele que, porventura, tinha mais a provar, e por isso lidera este destaque. É certo que tem a atenuante de ter jogado sobre a direita, mas precisa de jogar com muito mais dinâmica. Roderick acaba por estar ligado aos dois golos do Olhanense, pois em ambos os lances Djalmir foge do seu raio de acção.