A estatística da final da Taça de Portugal mostra que o Vitória de Guimarães, o vencedor da prova, correu mais do que o Benfica no Jamor, de acordo com os números da federação.

A equipa encarnada fez 107, 549 quilómetros no relvado do estádio Nacional, enquanto os vimaranenses percorreram 108, 913.

O Benfica teve mais posse de bola (55% vs 45%), mas os números da segunda parte demonstram que o Vitória conseguiu inverter um primeiro tempo dominado pelas águias. Nos três períodos de 15 minutos dos 45 iniciais, o Benfica teve a seguinte percentagem de posse de bola: 68, 57 e 52 por cento.

Na segunda parte, o Vitória dominou os dois primeiros quartos com 52 e 53 por cento. No entanto, foi num período em que os encarnados reassumiram a bola que os minhotos deram a volta ao jogo. No último quarto de hora, o Benfica tornou a estar por cima na posse de bola com 51 vs 49 por cento.

A eficácia de passe foi idêntica: 63% para os dois lados, com maior número de passes do Benfica. Remates houve oito para cada lado, mas com o Vitória a atingir a baliza mais vezes (cinco contra três).

O Benfica beneficiou de oito cantos e os vimaranenses não tiveram um único.

O Vitória foi mais faltoso e, tal como o Benfica, deu preferência ao lado esquerdo para atacar.

Ricardo (V. Guimarães) e Matic (Benfica) foram os jogadores que conseguiram mais recuperações de bola em duelos: quatro para cada um.