A figura: Abel Ruiz

Não marcou, mas foi absolutamente decisivo. Na expulsão de Helton Leite, mas não só. O jogo não foi só aquele momento, mas foi muitas vezes Abel Ruiz. Nos apoios frontais aos colegas, a fazer a bola girar e rolar, a servir Ricardo Horta para o 2-0. Um ponta de lança não é só golo e nem é apenas um «médio» que pode ser o centro de um jogo. A exibição absolutamente fantástica de Abel Ruiz é prova disso.  

O momento: minuto 45+3

A superioridade numérica do Sp. Braga era apenas na quantidade de jogadores em campo. Mas quando a bola parou nos pés de Lucas Piazon, o resultado inclinou-se e a supremacia minhota deixou de ser apenas em desempenho, era também no resultado.

Outros destaques

Al Musrati

Que tremendo jogo do líbio! Saiu esgotadíssimo e não é de admirar. Al Musrati confirmou em Coimbra tudo aquilo que se tinha visto dele até agora. Uma leitura de jogo irrepreensível, quer com bola, quer sem ela e uma entrega total ao jogo. Muito acima dos outros, aos nível de Abel Ruiz.

Lucas Piazon

Tivesse ficado o resultado em 1-0 e o brasileiro seria ainda mais protagonista. Ainda assim, é inegável o que deu à equipa. Uma tranquilidade com bola que se traduziu numa posse com qualidade e assertiva sobre o Benfica em muitos dos momentos desta final. Também criou desequilíbrio e, obviamente, marcou o 1-0 num chapéu a Vlachodimos, porque o talento que tem nos pés, dar-lhe aquela ocasião seria quase sempre fatal.

Galeno

Correu como sempre pelo flanco e também mostrou um lado habitual, no final dessas corridas: o desperdício. E não é só na finalização, é na definição. Galeno desequilibra muitas vezes para depois decidir mal. Ainda assim, deixou sempre a defesa do Benfica em alerta.