Marcelo Goiano marcou a grande penalidade que abriu caminho para a festa do Sp. Braga na final da Taça de Portugal frente ao FC Porto. No final do jogo, o lateral recusou qualquer protagonismo, preferindo dividir os louros da vitória com todo o grupo e, principalmente, com os adeptos.

«Muita alegria, muita emoção. O clube e os adeptos mereciam este título e, graças a Deus, conseguimos e coroámos a época que fizemos», começou por destacar na zona mista do Estádio Nacional.

Quanto ao pontapé decisivo, Goiano garante que não hesitou. «Pensei apenas em fazer o golo e comemorar o título. Depois da bola entrar senti emoção pura. É um título para os adeptos que merecem este título que foi muito desejado», prosseguiu.

Uma final muito parecida com a do ano anterior em que o Braga acabou por perder, no desempate por grandes penalidades, diante do Sporting. «Em momento nenhum. A equipa estava ciente do que tinha de fazer. Mesmo quando sofremos o segundo golo, a equipa esteve madura, teve cabeça, sabendo que ia conquistar o título, que ia ser diferente», comentou.

Marcelo Goiano fica inevitavelmente ligado a este triunfo histórico da equipa minhota, mas recusa o papel de herói. «Momento único na carreira dos jogadores, do treinador. Estou muito feliz por fazer parte desta história. Mas não, herói não, isso não existe. A vitória é do grupo, do trabalho. Não me sinto herói, o grupo é que foi herói», referiu.

Agora é tempo de voltar a Braga para a grande festa que aguarda os guerreiros. «Agora é comemorar com os adeptos, estar com a família e festejar até ao último minuto», atirou ainda.