Quem o diz é o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. Falando perante a Comissão parlamentar do Orçamento e Finanças, o ministro garantiu que «a Administração Fiscal ainda não está nos seus limites. Na área das inspecções, há aspectos que podemos melhorar e há um grande trabalho a fazer no que toca à detecção de situações fraudulentas e evasivas. Também no domínio das ferramentas que estão à disposição da Administração Fiscal há muito progresso a fazer, no uso de tecnologias de informação», disse.
Teixeira dos Santos considera ainda que «os sistemas de alertas podem ser mais apurados e é possível tirar maior partido dessas mesmas tecnologias para dar seguimento aos procedimentos necessários para recuperar os montantes em falta ou corrigir as matérias colectáveis».
Em causa estaria o facto de a cobrança coerciva estar, até ao final de Setembro, 4% abaixo do esperado.
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