A Liga espanhola prevê baixar a dívida dos clubes profissionais, não colocando Real Madrid e Barcelona nas contas, para 2400 milhões de euros até ao final da próxima temporada, de modo a que ela seja inferior a 2000 milhões em 2017.

Em junho de 2012, a dívida total dos clubes profissionais espanhóis (sem os dois maiores) era de 2.700 milhões de euros.

Uma das medidas impostas pela Liga espanhola foram os tetos salariais, além de outros pressupostos de controlo financeiro e orçamental.

Javier Gomez, diretor-geral da Liga espanhola, explicou esta sexta-feira que «Real Madrid e Barcelona ficam fora das contas porque iriam distorcer o padrão dos restantes», avaliando que, com os dois gigantes, a dívida total ficaria em valores superiores a 3.600 milhões de euros, a 30 de junho de 2012.

Nos tetos impostos, os plantéis de Almeria, Rayo, Valladolid, Levante, Elche e Celta ficam entre os 11 e os 14 milhões de euros; os de Osasuna, Getafe, Granada, Espanhol e Betis entre 14 e 23 milhões; Malaga, Villarreal, Real Sociedad e Atlético Bilbau, entre os 30 e os 40 milhões; Sevilha e Valência, entre os 45 e os 50 milhões; o Atlético de Madrid entre os 65 e os 67 milhões; e os dois colossos, Barça e Real, em incríveis «quase 200 milhões».

Pragmático, o presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, comentou: «Este nível de dívida não podia continuar».