No resto do mundo, foram despedidos pelo menos 45.818 trabalhadores e tudo inidca que estão em risco 62.763 postos de trabalho, escreve a Lusa.
Em Portugal, a crise no sector de têxteis e calçado levou à dispensa de 202 trabalhadores desde segunda-feira: as fábricas «Ecco'let Portugal», em Santa Maria da Feira, e «Conjuli-Sociedade Confecções», em Vila Nova de Famalicão, fecharam as portas, despedindo 177 e 25 trabalhadores, respectivamente.
Em Cascais, a Euronadel, fábrica de agulhas do grupo alemão Groz-Beckert, encerrou hoje, deixando 182 trabalhadores no desemprego.
Qimonda e Aerosoles entre as mais atingidas
Já a Qimonda e a Aerosoles entraram em processo de falência, colocando 1.900 postos em risco, no primeiro caso, e 680, no segundo.
Em Viana do Castelo, uma fábrica de produção de cablagens para automóveis, do grupo alemão Leoni, anunciou aos 700 trabalhadores que vai proceder, a partir de Fevereiro, à redução temporária do período normal de trabalho.
Fora destes números está ainda a Renault Cacia (Aveiro) que vai suspender a produção na sexta-feira e já tem novas paragens agendadas para Fevereiro, desconhecendo-se o número total de postos de trabalho que podem estar em causa.
No plano internacional, o grupo informático norte-americano IBM, a STMicroelectronics e a Fiat, também anunciaram no início da semana a eliminação de milhares de postos de trabalho.
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